segunda-feira, 31 de dezembro de 2012



CLASSICISMO


O que é?


       O classicismo é um movimento cultural que valoriza e resgata elementos artísticos da cultura clássica (greco-romana). Nas artes plásticas, teatro, literatura e na música.

Data de inicio (período)


       O classicismo ocorreu no período do Renascimento Cultural (séculos XIV ao XVI). Já na música, ele apareceu na metade do século XVIII (Neoclassicismo).

Características


                Racionalismo: a razão predomina sobre o sentimento, ou seja, a expressão dos sentimentos era controlada pela razão.·.
                Universalismo: os assuntos pessoais ficaram de lado e as verdades universais (de preocupação universal) passaram a ser privilegiadas.·.
                Perfeição formal: métrica rima correção gramatical, tudo isso passa a ser motivo de atenção e preocupação.
                Presença da mitologia greco-latina
                Humanismo: o homem dessa época se liberta dos dogmas da Igreja e passa a se preocupar com si próprio, valorizando a sua vida aqui na Terra e cultivando a sua capacidade de produzir e conquistar. Porém, a religiosidade não desapareceu por completo.

Contexto histórico


       As grandes navegações fazem com que o homem do inicio do século XVI se sinta orgulhoso e confiante em sua capacidade criativa e em sua força: desafiar os mares, percorrer os oceanos, descobrir novos mundos, produzir saberes, desenvolver as ciências e transformá-las em tecnologia, tudo isso resulta no surgimento de um Homem muito diferente daquele existente na idade media e esse homem volta a ser o centro da sua própria vida (antropocentrismo). 

       O que esse homem faz de melhor é em prol de si mesmo e isso se reflete também na arte e na literatura que ele produz nessa época. Esse caráter humanista ou antropocêntrico estava esquecido nas “trevas” da idade media, mas já havia existido na antiguidade (na civilização grega, por exemplo) e é porque, no inicio do século XVI, ocorre o ressurgimento ou renascimento do Antropocentrismo, que esse período da historia é chamado de renascimento.

       O renascimento é o momento histórico em que o homem produz grande quantidade e qualidade de obras artísticas e literárias; elas perdem o primitivismo e a ingenuidade de obras medievais e ganham um aprimoramento técnico que supera ate as obras da antiguidade: as cores se multiplicam, surge à noção de perspectiva, as formas humanas são concebidas de maneira mais nítida, no caso da arte. O “berço” do renascimento é a Itália.
       O tema predominante nas obras artísticas e literárias do renascimento é sempre o homem e tudo que diz respeito a ele.

Perfil literário

       O classicismo se espalhou rapidamente pela Europa, com a criação da imprensa as informações eram divulgadas com maior rapidez. O classicismo ocorreu dentro de um grandioso momento histórico social, o Renascimento. É uma literatura antiga que sofreu várias influências principalmente greco-latinas, devido à criação das primeiras universidades que surgiram nesta época, com isto disseminando outras culturas.
Marco Inicial:
       Em 1527, quando Francisco Sá de Miranda retornava a Portugal, vindo da Itália, trazendo o doce estilo novo (soneto + medida nova).

Características gerais:
  •          Imitação dos autores clássicos gregos e romanos da antiguidade
  •          Uso da mitologia dos deuses e o uso de musas como inspiração
  •          Racionalismo: Predomínio da razão sobre os sentimentos
  •          Uso de linguagem sóbria, simples, sem excesso de figuras de linguagem
  •          Universalismo
  •          Nacionalismo
  •          Bem = Beleza
  •          Clareza e simplicidade
  •          Neoplatonismo amoroso
  •          Busca do equilíbrio formal
  •          Introdução de versos decassílabo (medida nova)

Autores e obras

Luís Vaz de Camões
       Um dos maiores nomes da Literatura Universal, e certamente, o maior nome da Literatura Portuguesa.
       Escreveu poesias (líricas e épicas) e peças teatrais, porém sua obra mais conhecida e consagrada é a epopéia “Os Lusíadas” considerada uma obra-prima.
       Essa obra é dividida em 10 partes (cantos) com 8816 versos distribuídos em 1120 estrofes e narra a viagem de Vasco da Gama às Índias enfatizando alguns momentos importantes da história de Portugal.
       Outros escritores existiram, porém não tiveram tanto destaque quanto Camões, são eles: Sá de Miranda, Bernardim Ribeiro e Antonio Ferreira.
       O Classicismo terminou em 1580, com a passagem de Portugal ao domínio espanhol e também com a morte de Camões.

LITERATURA INFORMATIVA


O que é?


       É um tipo de literatura composta por documentos a respeito das condições gerais da terra conquistada, as prováveis riquezas, a paisagem física e humana, etc. 
       Em princípio, a visão europeia é idílica: a América surge como o paraíso perdido e os nativos são apresentados sob tintas favoráveis. Porém, na segunda metade do século XVI, à medida em que os índios iniciam a guerra contra os invasores, a visão rósea transforma-se e os habitantes da terra são pintados como seres bárbaros e primitivos.

Características básicas da literatura de informação


  •     Baseava-se nos padrões estéticos medievais, entretanto, nas crônicas de viagem, como também eram chamados os textos produzidos neste momento histórico, os valores do classicismo são evidentes: as obras eram lidas principalmente na Espanha e em Portugal, para satisfazer a curiosidade dos europeus sobre a Nova Terra e, como não poderia deixar de ser, escritas por comerciantes, militares e viajantes também europeus que, em sua maioria, desejavam enriquecer facilmente.
  •      Nas obras era evidente a opinião do autor; Sempre achando que a nova colônia representava uma grande fonte de lucro para os cofres portugueses. Registra o impacto da nova terra sobre o europeu descobridor ou observador.

Momento histórico

       Literatura informativa tem origem através das cartas de navegantes, missionários e aventureiros.
       Os missionários se impressionaram com a beleza que o Brasil oferecia, suas variedades de árvores, cores, animais.
       A principal literatura informativa foi a Carta de Caminha que serviu para informar como eram os nativos, como viviam, não se vestiam e não tinham vergonha de mostrar suas partes intimas, bem diferente da cultura europeia.
       A Carta de Caminha explica como os índios se comunicavam com os portugueses e através dela podemos compreender que os índios poderiam trocar um simples colar por ouro.
       Quando os portugueses eram capturados pelos selvagens, eram espancados, roubados e comidos. Assim vingando-se dos navegantes que queriam apossar-se de suas riquezas.

Perfil literário


       Fornece aos leitores o retrato da ideologia da época, tal como a impressão dos colonizadores quanto à natureza e clima tropical brasileiro. Além destes, há também o primeiro contato do europeu com os nativos.
indígenas locais, retratando-os.

       O principal representante desta escola literária foi Pero Vaz de Caminha, com sua Carta a El-Rei Dom Manuel sobre o descobrimento do Brasil. Houve outros escritores do estilo, porém com temáticas quase idênticas entre si, no qual relatavam a fauna e flora locais, assim como o clima e solo, com objetivos principais ligados ao mercantilismo.

AUTORES E OBRAS


• “Carta de Descobrimento do Brasil” (1500), Pero Vaz de Caminha
• “Diário de Navegação”(1530), de Pero Lopes de Sousa.
• “Duas Viagens ao Brasil”(1557), de Hans Staden
• “Tratado da Terra do Brasil e História da Província de Santa Cruz a que Vulgarmente chamamos Brasil”(1576), de Pero de Magalhães Gândavo.
“Narrativa Epistolar”(1583) e “Tratados da Terra e da Gente do Brasil” (?), do Padre jesuíta Fernão Cardim.
“Tratado Descritivo do Brasil”(1587), de Gabiel Soares de Sousa.


Salvador - BA


História:
A história da cidade de Salvador inicia-se 48 anos antes de sua fundação oficial com a descoberta da Baía de Todos os Santos, em 1501. A Baía reunia qualidades portuárias e de localização, o que a tornou referência para os navegadores, passando a ser um dos pontos mais conhecidos e visitados do Novo Mundo. Isso fomentou a ideia de construção da cidade. O rei D. João III, então, nomeou o militar e político Thomé de Sousa para ser o Governador-geral do Brasil e fundar, às margens da Baía, a primeira metrópole portuguesa na América.
Em 29 de março de 1549, a armada portuguesa aportava na Vila Velha (hoje Porto da Barra), comandada pelo português Diogo Alvares, o Caramuru. Era fundada oficialmente a cidade de Cidade do São Salvador da Baía de Todos os Santos, que desempenhou um papel estratégico na defesa e expansão do domínio lusitano entre os séculos XVI e XVIII, sendo a capital do Brasil de 1549 a 1763.
O trecho que vai da atual Praça Castro Alves até a Praça Municipal, o plano mais alto do sítio, foi escolhido para a construção da cidade fortaleza. Thomé de Souza chegou com uma tripulação de cerca de mil homens – entre voluntários, marinheiros soldados e sacerdotes, que ajudaram na fundação e povoação de Salvador.
Em 1550, os primeiros escravos africanos vieram da Nigéria, Angola, Senegal, Congo, Benin, Etiópia e Moçambique. Com o trabalho deles, a cidade prosperou, principalmente devido a atividade portuária, cultura da cana de açúcar e comercialização o algodão o fumo e gado do Recôncavo.
A riqueza da Capital atraiu a atenção de estrangeiros, que promoveram expedições para conquistá-la. Durante 11 meses, de maio de 1624 ao mês de abril de 1625, Salvador ficou sob ocupação holandesa. Em 1638, mais uma tentativa de invasão da Holanda, desta vez com o Conde Maurício de Nassau que não obteve êxito.
A cidade foi escolhida como refúgio pela família real portuguesa ao fugir das investidas de Napoleão na Europa, em 1808. Nessa ocasião, o príncipe regente D. João abriu os portos às nações amigas e fundou a escola médico-cirúrgica, primeira faculdade de medicina do País.
Em 1823, mesmo um ano depois da proclamação da Independência do Brasil, a Bahia continuou ocupada pelas tropas portuguesas do Brigadeiro Madeira de Mello. No dia 2 de julho do mesmo ano, Salvador foi palco de um dos mais importantes acontecimentos históricos para o estado e que consolidou a total independência do Brasil. A data passou a ser referência cívica dos baianos, comemorada anualmente com intensa participação popular.
Dos planos iniciais de D. João III, expressos na ordem de aqui ser construída "A fortaleza e povoação grande e forte", o compromisso foi cumprido por Thomé de Souza e continuado pelos que os sucedem. São filhos de Catarina e Caramuru, que se misturaram com os negros da mãe África e legaram à Salvador a força de suas raças criando um povo “gigante pela própria natureza”.

Cultura:
A cultura desenvolvida em Salvador, primeira cidade do Brasil, e no Recôncavo da Bahia, exerceu influência decisiva em outras regiões do país, e na própria imagem que se tem do Brasil no exterior. Desde o século XVII observa-se no estado uma dualidade religiosa: de um lado, a religião católica (de origem europeia); do outro, o candomblé (de origem africana).
Já no século XIX firmou-se o gosto do baiano - tanto o de origem abastada quanto o pobre - pelo epigrama (tipo de poesia satírica); pelas modinhas (poesia lírica musicada); e, também, pelos sermões religiosos, praticado desde Frei Vicente do Salvador e tendo o ápice em Vieira.
A chegada dos africanos vindos do golfo de Benim e do Sudão, no século XVIII, foi decisiva para desenvolver a cultura da Bahia como um todo. Segundo Nina Rodrigues, isso é o que diferencia a cultura baiana da cultura encontrada nos outros estados brasileiros. Nesses, os africanos que vieram eram, predominantemente, os negros bantos de Angola.
Os negros iorubanos e nagôs estabeleceram uma rica cultura nas terras da Baía de Todos os Santos. Pois que tinham religião própria, o candomblé; música própria, a chula, o lundu; dança própria, praticada nosamba de roda; culinária própria, que deu origem à culinária baiana, inventando diversos pratos com base no azeite-de-dendê e leite de coco (tudo com muita farinha-de-guerra dos índios tupinambás e tapuias), e sobremesas, desenvolvendo o que veio de Portugal; luta própria, a capoeira, e o maculelê; vestimenta própria, aliando as já tradicionais indumentárias africanas às fazendas portuguesas; e uma mistura de línguas, mesclando iorubá com português.
No século XIX, os visitantes começaram a cultuar a imagem da Bahia como de uma terra alegre, bonita, rica (por causa da cana-de-açúcar e das pedras preciosas das Lavras) e culta, que dava ao Brasil grandes intelectuais e Ministros do Gabinete Imperial.
Na década de 1870, as baianas começaram a migrar para o Sudeste do país em busca de emprego. E, assim, essas "tias" baianas foram disseminando a cultura da Bahia, vendendo acarajés nos tabuleiros e gamelas, dando festas onde se dançava samba de roda (que, mais tarde, modificado pelos cariocas, iria resultar no samba como se tornou conhecido), desfilando suas batas e panos-da-costa pelas ruas da Capital Federal. Por isso, naquela época, chamava-se de baiana todas as negras bonitas, segundo afirma Afrânio Peixoto, no "Livro de Horas".
A partir da década de 20 do século XX, torna-se moda fazer músicas em louvor à Bahia. E houve grande polêmica quando o sambista Sinhô, contrariando, cantou que a Bahia era "terra que não dá mais coco". Baianos e cariocas, tais como DongaPixinguinha, Hilário Jovino Ferreira e João da Baiana, foram defender a Bahia.
A partir da década de 30, primeiro pelos romances de Jorge Amado e depois pelas músicas de Dorival Caymmi, ficou estabelecida ante o Brasil a imagem que se tem da Bahia, perdurando até os dias atuais.

Carnaval de Salvador:      
É a maior profusão de alegria dos baianos. A festa, que envolve na sua organização a participação direta de 25 mil pessoas, tem dimensões gigantescas e acontece com uma média de 2 milhões de pessoas em 25 quilômetros de ruas, avenidas e praças.
O Carnaval é realizado em três circuitos oficiais (Dodô, Osmar e Batatinha), com a presença de mais de 200 entidades, divididas entre blocos de trio, afros, índios, infantis e alternativos, afoxés, e trios independentes. A festa acontece também no Pelourinho - com a apresentação de diversas bandas e grupos - e em bairros da cidade, onde são montados palcos para apresentações musicais. Salvador recebe, em média, 800 mil visitantes vindos de municípios localizados a menos de 150 quilômetros de distância e de diversos Estados brasileiros e países do mundo. O evento começa na noite de quarta-feira (circuito Dodô, antigo Barra-Ondina) e só termina no final da manhã de quarta-feira de Cinzas, com o encontro de trios elétricos na Praça Castro Alves e os famosos arrastões iniciados por Carlinhos Brown na Barra.

 

Religião:

Salvador em termos de religião é conhecida por ter 365 igrejas católicas, uma para cada dia do ano, além do sincretismo religioso, onde o catolicismo convive junto ao candomblé. O número de evangélicos vem crescendo a cada ano, já respondendo por 15% da população soteropolitana. Possui ainda um percentual significante de espíritas, e de pessoas não-religiosas. No Brasil, o Primaz é o Arcebispo da Arquidiocese de São Salvador da Bahia.

Pontos turisticos:

  •     Solar do Unhão
  •     Farol da Barra
  •     Elevador Lacerda 
  •     Forte de São Marcelo
  •     Centro Histórico 
  •     Dique do Tororó
  •    Mercado Modelo
  •     Pelourinho
  •     Abaeté

Relevo, vegetação e clima:

relevo de Salvador é acidentado e cortado por vales profundos. Conta com uma estreita faixa de planícies, que em alguns locais se alargam. A cidade está a 8 metros acima do nível do mar.
A capital baiana é dividida em duas partes: a Cidade Alta, a maior delas (e mais recente), e a Cidade Baixa, cortada por faixas litorâneas. Existem elevadores que fazem o transporte entre as duas.
Existem vários tipos de vegetação na cidade. Nas praias e dunas, encontram-se coqueiros. Entre as espécies presentes em Salvador estão a pimenteira, o capim-da-areia e a grama-da-praia.
Possui um clima tropical predominantemente quente, com maior concentração de chuvas no inverno e verão seco. Chega a extremos de 15 °C no inverno e a 38 °C no verão. A brisa oriunda do Oceano Atlântico deixa agradável a temperatura da cidade mesmo nos dias mais quentes
Os bairros litorâneos, fora da Baía de Todos os Santos, como a Pituba, Praia do Flamengo, recebem fortes ventos, vindos do mar.
temperatura máxima absoluta no município de Salvador foi de 34,4 °C no dia 8 de fevereiro de 1963 e mínima absoluta de 12 °C no dia 20 de julho de 1966.


População:

Salvador tem cerca de 2 892 625 habitantes, é o centro da cultura afro-brasileira. A maior parte da população é negra ou parda. Segundo dados divulgados pelo PNAD de 2005 para a região metropolitana de Salvador, 54,9% da população é de cor parda, 26% preta, 18,3% branca e 0,7% amarela ou indígena. Salvador é a cidade com o maior número de descendentes de africanos no mundo, seguida por Nova York, majoritariamente de origem iorubá, vindos da Nigéria, Togo, Benim e Gana.
Um estudo genético realizado na população de Salvador confirmou que a maior contribuição genética da cidade é a africana (49,2%), seguida pela europeia (36,3%) e indígena (14,5%). O estudo também concluiu que indivíduos que possuem sobrenome com conotação religiosa tendem a ter maior grau de ancestralidade africana (54,9%) e a pertencer a classes sociais menos favorecidas.


Pelourinho


Nome:

        A palavra pelourinho se refere a uma coluna de pedra, localizada normalmente ao centro de uma praça, onde criminosos eram expostos e castigados. No Brasil Colônia, era, principalmente, usado para castigar escravos.

Localização:

      Detalhe do mapa de Salvador, mostrando seu Centro Histórico e áreas adjacentes, onde está o Pelourinho
        Limitando-se ao norte com Pilar, Santo Antônio e Barbalho, ao sul com a Sé e Saúde, a leste com o Comércio e a oeste com Sete Portas, o Pelourinho compõe-se de ruas estreitas, enladeiradas e com calçamento em paralelepípedos.

História:
        O Pelourinho é história, inspiração e efervescência cultural.
        É um dos principais cartões-postais de Salvador. Durante a época da escravidão, era o lugar onde os escravos eram castigados. A praça é cercada por várias casas antigas, no mais puro estilo colonial, dentre elas o casarão da Fundação Jorge Amado e igrejas como a Igreja do Rosário dos Homens Pretos e a Catedral Basílica, dois grandes exemplos da arquitetura da época da Colônia.
       O Pelourinho é um capítulo à parte na visita a Salvador, o local reúne restaurantes com o melhor sabor da culinária baiana, artesanato, arquitetura barroca, religião, centros culturais e o legítimo batuque do Olodum.
        Na condição de primeira capital da América Portuguesa, Salvador cultivou a mão de obra escrava e teve os seus pelourinhos com várias colunas, fixadas em áreas públicas para expor e castigar criminosos. Instalados originalmente em pontos como o Terreiro de Jesus e as atuais praças Tomé de Sousa e Castro Alves, como símbolo de autoridade e justiça, acabou emprestando o nome ao conjunto histórico e arquitetônico do Pelourinho – parte integrante do Centro Histórico da cidade.
        A construção de igrejas e solares no local intensificou-se no século XVII, período em que os grandes proprietários rurais manifestavam seu poderio aristocrático na arquitetura das residências. As edificações das ordens religiosas e terceiras e os sobrados suntuosos que passaram a rodear o Terreiro de Jesus, no século XVIII, refletiam a estratificação social da cidade. No século XIX, o comércio tomou gradativamente as antigas residências do Taboão e alastrou-se pelo Centro Histórico. Diversos profissionais liberais passaram a trabalhar e a residir na área, e os aristocratas deslocaram-se então para outros pontos da cidade.
        O Pelourinho também é fonte de inspiração e palco para artistas brasileiros e estrangeiros – como Caetano Veloso e Paul Simon; até mesmo Michael Jackson já gravou cenas de um clipe ali.  O Centro Histórico de Salvador também reúne alguns dos melhores restaurantes e dos bares mais movimentados da cidade.
        A efervescência cultural toma conta do multicolorido Pelourinho. As terças-feiras são reservadas a shows,  como o ensaio do Olodum, que atrai milhares de pessoas às ruas e praças do Pelourinho.
         O Pelourinho é considerado Patrimônio Cultural da Humanidade, tombado pela Unesco, em 1985.

Pelourinho hoje:

        Hoje o Pelourinho, situado no coração do centro histórico da cidade, é um grande shopping ao ar livre, pois oferece inúmeras atrações artísticas e musicais. Há uma concentração de bares, restaurantes, boutiques, museus, teatros, igrejas e outros monumentos de grande valor histórico, todos localizados na área do Pelourinho. Agora é um Pelourinho revivido e colorido, repleto de atividades culturais e eventos, especialmente o Pelourinho à noite e de dia há um projeto que é realizado em muitas praças e ruas do bairro.
         O programa, que é gratuito, traz ao público eventos diários, como apresentações musicais, danças, e peças curtas que agradam todos os tipos de gostos. Há também as práticas do grupo Olodum, cada domingo e terça-feira. Os Filhos de Ghandi também têm práticas lá nos meses que antecedem o Carnaval.


O que é Física?


        Física  é a ciência que estuda a natureza. É a responsável por nos levar ao estudo dos fenômenos naturais. 

        A Física é fundamental na compreensão dos fenômenos naturais. busca a descrição e explicação das mais variadas ações e consequências naturais que ocorre em nosso torno. Desde as minúsculas partículas elementares ate o universo como um todo.

        Constrói modelos científicos que descrevem o funcionamento da natureza e permitem compreender e prever com a precisão requerida os comportamentos e fenômenos naturais.·.

        O escopo da física não se restringe às dimensões, pois tudo o que está contido no Universo é seu objeto de estudo, desde as partículas elementares que constroem a matéria até as estrelas, galáxias e o próprio Universo como um todo.


A física se divide em várias partes tem:



* Mecânica => estuda os fenômenos do movimento; 

* Hidrostática => estuda os fluídos ( líquidos e gases );

* Termologia => estuda os fenômenos térmicos;

* Óptica => estuda a natureza da luz e os fenômenos por ela produzidos; 

* Ondulatória => estudo das ondas;

* Acústica => estuda o som (ondas sonoras);

* Eletricidade => estuda as corrente elétrica, elétrons, condutores elétricos, isolantes elétricos, correntes contínua e alternada;

* Física atômica => estudando o átomo, seu núcleo e o que se acredita serem os constituintes últimos do universo, levam o homem a analisar as estruturas mais íntimas da matéria e das radiações.

* Física nuclear => procura-se entender as propriedades dos vários núcleos atômicos. Os núcleos dos átomos são compostos por prótons e nêutrons. Assim, a Física Nuclear propõe-se a entender esses aglomerados, desde um número relativamente pequeno de prótons e nêutrons (um próton mais um nêutron, por exemplo) até um número de uma ou duas centenas deles.

* Mecânica Quântica => estuda a mecânica atômica, isto é, a forma com que os elétrons se comportam, como eles orbitam o núcleo do átomo, etc.


Afrodite



Introdução 

      Na mitologia grega, Afrodite era a deusa do amor, da beleza corporal e do sexo. Para os gregos, ela tinha uma forte influência no desenvolvimento e prazer sexual das pessoas. Era considerada também a deusa protetora das prostitutas na Grécia Antiga. Foi cultuada nas cidades de Esparta, Atenas e Corinto.

Nascimento e relacionamentos 


      De acordo com a mitologia, Afrodite nasceu na ilha de Chipre. Filha de Zeus (deus dos deuses) e Dione (deusa das ninfas), casou-se com Hefesto (deus do fogo). Porém, em função de suas vontades e desejos, possuiu vários amantes (homens mortais e outros deuses). Chegou a ter um filho, Enéias (importante herói da Guerra de Tróia) com o amante Anquises.


Principais filhos de Afrodite: 


      - Com Hermes (deus mensageiro) teve o filho Hermafrodito. 
      - Com Ares (deus da guerra) teve os filhos Eros (deus da paixão e do amor) e Anteros (deus da ordem).
      - Com Apolo (deus da luz, da cura e das doenças) teve o filho Himeneu (deus do casamento).
      - Com Dionísio (deus do prazer, das festas e do vinho) teve o filho Príapo (deus da fertilidade).


Curiosidades: 

      - Na mitologia romana, Afrodite era chamada de Vênus.

      - Esta deusa inspirou vários artistas (pintores e escultores), principalmente, na época do Renascimento Cultural. Uma das obras mais conhecidas é “O nascimento de Vênus” do pintor renascentista italiano Sandro Botticelli.

Quimera

Características principais

      A quimera é uma figura mitológica que surgiu na Grécia Antiga, por volta do século VII a.C. Era representada, principalmente, por uma mistura entre o corpo de leão e de cabra. De acordo com a mitologia da Grécia, a quimera era uma espécie de fera que soltava fogo pelas ventas.

O que fazia 

      A Quimera fazia parte do imaginário popular da Grécia Antiga e era temida pelas pessoas. Os gregos acreditavam que este monstro vagava soltando fogo pelas regiões, destruindo cidades e matando rebanhos de animais. 

Como surgiu 

      De acordo com alguns mitos gregos, a Quimera surgiu da união entre Equidna (monstro com corpo de mulher e calda de serpente) e Tifão (deus dos vendavais).

Destruição 

      De acordo com a mitologia grega, a Quimera foi destruída pelo herói grego Belerofonte com a ajuda de seu cavalo alado Pégaso.