domingo, 22 de março de 2015

FENÔMENOS IMPACTANTES NO MEIO

Chuva ácida

Chuva ácida é um fenômeno atmosférico causado em escala local ou regional, pela precipitação de chuva carregada com grande quantidade de ácidos, resultante do lançamento de poluentes produzidos pelas atividades humanas.

·         Causas: 
Ela é formada a partir de uma grande concentração de poluentes químicos, que são despejados na atmosfera diariamente.  Estes poluentes, originados principalmente da queima de combustíveis fósseis, formam nuvens, neblinas e até mesmo neve.

·         Consequências: 

A chuva ácida é composta por diversos ácidos. Quando caem em forma de chuva ou neve, estes ácidos provocam danos no solo, plantas, construções históricas, animais marinhos e terrestres etc. Este tipo de chuva pode até mesmo provocar o descontrole de ecossistemas, ao exterminar determinados tipos de animais e vegetais. Poluindo rios e fontes de água, a chuva pode também prejudicar diretamente a saúde do ser humano, causando doenças pulmonares, por exemplo.

Este problema tem se acentuado nos países industrializados, principalmente nos que estão em desenvolvimento. Os ácidos poluentes jogados no ar pelas indústrias, estavam gerando muitos problemas de saúde na população da cidade. Foram relatados casos de crianças que nasciam sem cérebro ou com outros defeitos físicos. A chuva ácida também provocou desmatamentos significativos na Mata Atlântica da Serra do Mar.

Inversão Térmica:      

A inversão térmica é um fenômeno atmosférico muito comum nos grandes centros urbanos industrializados, sobretudo naqueles localizados em áreas cercadas por serras ou montanhas.  É importante ressaltar que a inversão térmica é um fenômeno natural, sendo registrada em áreas rurais e com baixo grau de industrialização. No entanto, sua intensificação e seus efeitos nocivos se devem ao lançamento de poluentes na atmosfera, o que é muito comum nas grandes cidades.

·         Causas:

Esse processo ocorre quando o ar frio (mais denso) é impedido de circular por uma camada de ar quente (menos denso), provocando uma alteração na temperatura.
Outro agravante da inversão térmica é que a camada de ar fria fica retida nas regiões próximas à superfície terrestre com uma grande concentração de poluentes. Sendo assim, a dispersão desses poluentes fica extremamente prejudicada, formando uma camada de cor cinza, oriunda dos gases emitidos pelas indústrias, automóveis, etc.
Esse fenômeno se intensifica durante o inverno, pois nessa época do ano, em virtude da perda de calor, o ar próximo à superfície fica mais frio que o da camada superior, influenciando diretamente na sua movimentação. O índice pluviométrico (chuvas) também é menor durante o inverno, fato que dificulta a dispersão dos gases poluentes.

·         Consequências

Doenças respiratórias, irritação nos olhos e intoxicações são algumas das consequências da concentração de poluentes na camada de ar próxima ao solo.

Efeito Estufa

É um mecanismo natural do planeta Terra para possibilitar a manutenção da temperatura numa média de 15ºC, ideal para o equilíbrio de grande parte das formas de vida em nosso planeta. Sem o efeito estufa natural, o planeta Terra poderia ficar muito frio, inviabilizando o desenvolvimento de grande parte das espécies animais e vegetais. Isso ocorreria, pois a radiação solar refletida pela Terra se perderia totalmente.
·         Causas:
O aumento do efeito estufa é gerado pela derrubada de florestas e pela queimada das mesmas, pois são elas que regulam a temperatura, os ventos e o nível de chuvas em diversas regiões.
Um outro fator que está aumentando o efeito estufa é o lançamento de gases poluentes na atmosfera, principalmente os que resultam da queima de combustíveis fósseis. A queima do óleo diesel e da gasolina nos grandes centros urbanos tem colaborado para o efeito estufa. O dióxido de carbono (gás carbônico) e o monóxido de carbono ficam concentrados em determinadas regiões da atmosfera formando uma camada que bloqueia a dissipação do calor. Outros gases que contribuem para este processo são:  gás metano, óxido nitroso e óxidos de nitrogênio. Esta camada de poluentes, tão visível nas grandes cidades, funciona como um isolante térmico do planeta Terra. O calor fica retido nas camadas mais baixas da atmosfera trazendo graves problemas ao planeta.
·         Consequências:
Como as florestas estão diminuindo no mundo, a temperatura terrestre tem aumentado na mesma proporção.  Pesquisadores do clima afirmam que, num futuro próximo, o aumento da temperatura provocado pelo efeito estufa poderá ocasionar o derretimento das calotas polares e o aumento do nível dos mares. Como consequência, muitas cidades litorâneas poderão desaparecer do mapa. Muitos ecossistemas poderão ser atingidos e espécies vegetais e animais poderão ser extintos. Derretimento de geleiras e alagamento de ilhas e regiões litorâneas. Tufões, furacões, maremotos e enchentes poderão ocorrer com mais intensidade. Estas alterações climáticas poderão influenciar negativamente na produção agrícola de vários países, reduzindo a quantidade de alimentos em nosso planeta. A elevação da temperatura nos mares poderia ocasionar o desvio de curso de correntes marítimas, ocasionando a extinção de vários animais marinhos e diminuir a quantidade de peixes nos mares.


Camada de ozônio

 A camada de ozono localiza-se a cerca de 10 a 50 Km do solo. Quimicamente é formada por 3 átomos de oxigénio ligados entre si (Fórmula molecular: O3). A camada de ozônio, além de nos manter respirando, funciona como uma espécie de escudo de proteção da Terra, diminuindo o efeito dessas radiações ultravioletas, pois pode absorver até 99% delas. Na superfície terrestre, o ozônio contribui para agravar a poluição do ar das cidades e a chuva ácida. Mas, nas alturas da estratosfera (entre 25 e 30 km acima da superfície), é um filtro a favor da vida. Sem ele, os raios ultravioleta poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta.
·         Causas:
Há evidências científicas de que substâncias fabricadas pelo homem estão destruindo a camada de ozônio. Em 1977, cientistas britânicos detectaram pela primeira vez a existência de um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida. Desde então, têm se acumulado registros de que a camada está se tornando mais fina em várias partes do mundo, especialmente nas regiões próximas do Polo Sul e, recentemente, do Polo Norte.
Diversas substâncias químicas acabam destruindo o ozônio quando reagem com ele. Tais substâncias contribuem também para o aquecimento do planeta, conhecido como efeito estufa. A lista negra dos produtos danosos à camada de ozônio inclui os óxidos nítricos e nitrosos expelidos pelos exaustores dos veículos e o CO2 produzido pela queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. Mas, em termos de efeitos destrutivos sobre a camada de ozônio, nada se compara ao grupo de gases chamado clorofluorcarbonos, os CFCs.
·         Consequências:
Infelizmente, é bem sabido que o ser humano tem lançado gases na atmosfera que vêm destruindo essa camada de proteção, abrindo buracos.
A existência de buracos na camada de ozônio é preocupante, pois a radiação não é absorvida chega ao solo, podendo provocar câncer de pele nas pessoas, pois os raios ultravioletas alteram o DNA das células.
O buraco na camada de ozônio também tem uma leve relação com o aumento do aquecimento global.

Eutrofização ou fenômeno da Maré Vermelha

A maré vermelha é um fenômeno natural, caracterizado por provocar manchas vermelhas, alaranjadas, amarelas ou marrom na água, causadas por microalgas pirrófitas em aglomeração. 
·         Causas:
A floração de pequenas algas chamadas dinoflagelados, que representa um dos grupos mais abundantes no plâncton marinho, é uma das principais causas da maré vermelha e podem estar presentes neste evento outros microrganismos como as cianobactérias e diatomáceas.
Fatores como a temperatura, luminosidade e salinidade associados com níveis de nutrientes dissolvidos no mar (matéria orgânica), contribuem para que haja uma proliferação excessiva dos dinoflagelados, formando as manchas na água características deste fenômeno.
O aumento deste fenômeno, segundo pesquisas, em termos de quantidade, intensidade e dispersão geográfica, está relacionado à poluição e ao processo de eutrofização das águas marinhas. A eutrofização ocorre pelo excesso de nutrientes (compostos químicos contendo nitrogênio ou fósforo) em uma porção de água do mar, causando o aumento de algas que dão origem ao fenômeno da maré vermelha.
·         Consequências:
A maré vermelha causa muitos malefícios aos habitantes marinhos e ao homem. As algas produzem e liberam toxinas que envenenam as águas, provocando a morte de peixes e em consequência diminuindo a atividade pesqueira.
Além disso, acontece o envenenamento de forma indireta. Alguns moluscos, como os mexilhões, não são afetados diretamente por estas toxinas. Porém, podem acumular estas algas em seus corpos, por possuírem como característica filtrar a água do mar e dela extrai seu alimento. Assim, intoxica outros animais como os pássaros, mamíferos marinhos e também seres humanos que se alimentam destes moluscos.
Ao ingerir um molusco intoxicado, o ser humano pode desenvolver uma paralisia por envenenamento, envenenamento diarréico e envenenamento amnésico.
A luminosidade no mar também é impedida, devido ao bloqueio efetuado por camadas de algas, diminuindo a oxigenação da água e comprometendo a vida da fauna aquática.

Maré negra

Termo usado pelos ecologistas para designar as grandes manchas de óleo provenientes de desastres com terminais de óleo e navios petroleiros, e que, por vezes, poluem grandes extensões da superfície dos oceanos.
·         Causas:
Todos os anos são derramadas cerca de 3 000 000 de toneladas de petróleo nos oceanos.
As principais causas de marés negras são a rutura de oleodutos, o transporte de hidrocarbonetos em alto-mar, pelos petroleiros, e as atividades de exploração petrolífera off-shore.
·         Consequências:
As marés negras originam grandes catástrofes ecológicas. A película opaca que se forma à superfície da água impede a entrada de luz nos oceanos e limita as trocas gasosas, originando uma forte redução da taxa de fotossíntese, assim como a asfixia de vários animais, devido à diminuição da quantidade de oxigénio dissolvido nas águas, o que acarreta ainda o incremento das populações de bactérias anaeróbias. A capacidade de auto-depuração das águas é também fortemente reduzida, havendo ainda interferências várias no ciclo da água e no regime de precipitações, já que as trocas de água entre os oceanos e a atmosfera são impedidas pela película de petróleo. As aves marinhas são extremamente afetadas pelas marés negras, não apenas devido à libertação de gases tóxicos, como os benzenos e o tolueno, mas também pelo facto de os hidrocarbonetos dissolverem a camada de gordura que torna as suas penas impermeáveis, tal como acontece com o pelo de alguns mamíferos marinhos (focas, por exemplo), originando a morte por hipotermia. A ingestão de petróleo é também extremamente tóxica ocorrendo, por exemplo, quando as aves mergulham para pescar ou limpam as penas com o bico, já que o petróleo adere às penas tornando-as pesadas demais para voar ou nadar, afogando-se. 
As áreas costeiras afetadas pelos derrames ficam, geralmente, estéreis durante vários anos, não apresentando qualquer manifestação de vida, à exceção de algumas bactérias devoradoras de hidrocarbonetos, em consequência da impregnação dos solos com compostos tóxicos.

Poluição do solo e da água

Água

Poluição da água  é a introdução de partículas estranhas ao ambiente natural, bem como induzir condições em um determinado curso ou corpo de água, direta ou indiretamente, sendo por isso potencialmente nocivos à fauna, flora, bem como populações humanas vizinhas a tal local ou que utilizem essa água.
Hoje em dia a poluição da água é questão a ser tratada em um contexto global. Considera-se que esta é a maior causadora de mortes e doenças pelo todo o mundo e que seja responsável pela morte de cerca de 14000 pessoas diariamente.
A água é geralmente considerada poluída quando está impregnada de contaminantes antropogênicos, não podendo, assim, ser utilizada para nenhum fim de consumo estritamente humano, como água potável  ou para banho, ou então quando sofre uma radical perda de capacidade de sustento de comunidades bióticas (capacidade de abrigar peixes, por exemplo). Fenômenos naturais, como erupções vulcânicas, algas marinhas, tempestades e terremotos são causa de uma alteração da qualidade da água disponível e em sua condição no ecossistema.
·         Causas:
Como principais contaminantes da água, pode-se citar:
v  Elementos que contenham CO2 em excesso (como fumaça industrial, por exemplo)
v  Contaminação térmica
v  Substâncias tóxicas
v  Agentes tensoativos
v  Compostos orgânicos biodegradáveis
v  Agentes patogênicos
v  Partículas sólidas
v  Nutrientes em excessos (eutrofização)
v  Substâncias radioativas
·         Consequências:
A poluição da água acarreta graves consequências para seres vivos de todas as espécies. Um dos principais e mais preocupantes efeitos deste problema no meio ambiente é a eutrofização, que provoca a proliferação de algas e cianobactérias, impedindo a entrada da luz nos rios e reduzindo a disponibilidade de oxigênio para os organismos aquáticos.
Também são diversos e alarmantes os riscos à saúde humana. Em virtude desses graves problemas, espalham-se diversas doenças como diarréia, esquistossomose, hepatite e febre tifóide, que matam mais de 5 milhões de seres humanos por ano.
Solo

A poluição do solo ocorre pela contaminação deste através de substâncias capazes de provocar alterações significativas em sua estrutura natural.
Causas:
O acúmulo de lixo sólido: como embalagens de plástico, papel e metal, e de produtos químicos, como fertilizantes, pesticidas e herbicidas.
Principais fontes poluidoras do solo:

v  Inseticidas
v  Solventes
v  Detergentes
v  Remédios e outros produtos farmacêuticos
v  Herbicidas
v  Lâmpadas fluorescentes
v  Componentes eletrônicos
v  Tintas
v  Gasolina, diesel e óleos automotivos
v  Fluídos hidráulicos
v  Fertilizantes
v  Produtos químicos de pilhas e baterias
Consequências:
Poluentes depositados no solo sem nenhum tipo de controle causam a contaminação dos lençóis freáticos (ocasionando também a poluição das águas), produzem gases tóxicos, além de provocar sérias alterações ambientais como, por exemplo, a chuva ácida.

Lixo urbano – formas de controle

No início da história da humanidade, o lixo produzido era formado basicamente de folhas, frutos, galhos de plantas, pelas fezes e pelos demais resíduos do ser humano e dos outros animais. Esses restos eram naturalmente decompostos, isto é, reciclados e reutilizados nos ciclos do ambiente.
Com as grandes aglomerações humanas, o crescimento das cidades, o desenvolvimento das indústrias e da tecnologia, cada vez mais se produzem resíduos (lixo) que se acumulam no meio ambiente.
Hoje, além do lixo orgânico, que é naturalmente decomposto, reciclado e "devolvido" ao ambiente, há o lixo industrial eletrônico, o lixo hospitalar, as embalagens de papel e de plástico, garrafas, latas etc. que, na maioria das vezes, não são biodegradáveis, isto é, não são decompostos por seres vivos e se acumulam na natureza.
a)      Compostagem
A compostagem é a transformação dos restos orgânicos do lixo em um composto, nesse caso, em adubo. Esse adubo é resultado da ação de seres decompositores (bactérias e fungos) sobre as substâncias orgânicas do lixo.
b)      Reciclagem
Reciclar é uma boa opção, pois diversos componentes do nosso lixo diário podem ser reaproveitados.
Em várias cidades brasileiras, há a coleta seletiva e a reciclagem do lixo, o que tem contribuído para diminuir o desperdício, além de proteger o solo de materiais não recicláveis pela natureza.
c)       Incineração
A incineração reduz bastante o volume de resíduos e destrói organismos que causam doenças. É um processo caro, pois, para evitar a poluição do ar, é necessária a instalação de filtros e de equipamentos especiais para filtrar a fumaça resultante da incineração, que também é poluente.
O lixo deve ser queimado em aparelhos e usinas especiais. Após a queima,  o material que resta pode ser encaminhado para aterros sanitários.
d)      Aterro sanitário
Nos aterros sanitários, o lixo, coberto com terra e amassado, é colocado em grandes buracos. Esse procedimento é repetido várias vezes, formando-se camadas sobrepostas.
Os aterros sanitários possuem sistemas de drenagem, que retiram o excesso de líquido, e sistemas de tratamento de resíduos líquidos e gasosos.
A construção de um aterro sanitário exige alguns cuidados:
û  O aterro deve ser pouco permeável, isto é, deixar passar pouca água e lentamente;
û  O aterro deve ser distante de qualquer lugar habitado;
û  Não deve haver lençol subterrâneo de água nas proximidades do aterro.
Por essas razões, a implantação e a manutenção de um aterro sanitário têm um alto custo econômico.

Magnificação trófica

A magnificação biológica, ou magnificação trófica, ou, ainda, bioacumulação é o processo pelo qual substâncias tóxicas e não biodegradáveis (que seres vivos não conseguem metabolizar) permanecem em caráter cumulativo ao longo da cadeia alimentar.
·         Causas:
Os produtores podem assimilar pequenas quantidades de substâncias tóxicas dispersas no ambiente, o que pode não ser, necessariamente, tóxico para eles. No decorrer da cadeia, os produtores são consumidos por herbívoros e a quantidade de substância tóxica assimilada no início permanecerá no seu organismo, uma vez que, tal substância não pode ser metabolizada. E assim segue o ciclo: um ser vivo consome outro e os poluentes vão se acumulando na cadeia alimentar. Portanto, os seres que mais sentem os efeitos desse acúmulo são os consumidores terciários, pois ingerem muito mais poluentes do que todos os outros participantes da teia.
Dos poluentes não biodegradáveis que se acumulam ao longo da cadeia, merecem destaque os metais pesados, como o mercúrio, o chumbo e o cádmio, elementos frequentemente presentes em processos industriais, no lixo eletrônico e garimpos irregulares (mercúrio). Também contribuem para a magnificação biológica os compostos organoclorados, como o DDT e o BHC (inseticidas), o cloreto de vinila, que são substâncias muito usadas na indústria, principalmente na produção de plásticos e insumos agrícolas, e os organofosforados, também utilizados na produção de pesticidas e são altamente tóxicos. O uso de muitas dessas substâncias como o DDT, já foi proibido por vários países, exatamente devido ao alto teor de toxidez.
·         Consequências:
Os seres humanos, por serem consumidores terciários, têm sua saúde exposta a sérios riscos, em se tratando de bioacumulação. Nos tecidos humanos, essas substâncias tóxicas podem provocar uma gama de doenças como diversos tipos de cânceres, lesões hepáticas e pulmonares, esterilidade, danos aos sistemas nervoso e muscular, doenças de pele, distúrbios renais, danos à medula óssea, e outras complicações.



 Questionário
1)      "O aquecimento global é um problema ambiental, fruto da ação do homem sobre a natureza". Comente a frase fazendo uma conexão com os fenômenos ambientais causadores desse desequilíbrio.
- O mundo está se tornando mais quente. O aquecimento global é fruto dos desmatamentos e das queimadas das grandes florestas existentes ao redor do mundo, fazendo com que aja menos forma de eliminar o gás carbônico da atmosfera, isso causa o aumento da temperatura terrestre. Também, o efeito estufa, retém o calor apenas na superfície, não sendo liberado para o espaço, por causa da inversão térmica e da grande quantidade de poluentes liberados na atmosfera. O que ocasiona em chuvas ácidas e com certas substancias, no aparecimento de buracos na camada de ozônio.

2)      A cidade de Cubatão é responsável pela emissão de uma taxa significativa de dióxido de enxofre e nitrogênio. Destaque o fenômeno responsável pelo acúmulo desses poluentes e seus reflexos a nível de ambiente.
- O fenômeno é a inversão térmica. A camada de ar fria fica retida nas regiões próximas à superfície terrestre com uma grande concentração de poluentes. Sendo assim, a dispersão desses poluentes fica extremamente prejudicada, formando uma camada de cor cinza, oriunda dos gases emitidos pelas indústrias, automóveis, etc. Doenças respiratórias, irritação nos olhos e intoxicações são algumas das consequências da concentração de poluentes na camada de ar próxima ao solo.

3)      A problemática da camada de ozônio se apresenta de forma mais intensa nas regiões polares, o que dificulta a sua reconstituição. Descreva esse fenômeno antropológico ressaltando causas, efeitos e soluções.
- Esse fenômeno é conhecido como "buraco na camada de ozônio", no entanto, não ocorre a formação de buracos e sim a rarefação dessa camada, que fica mais fina, permitindo que uma maior quantidade de raios ultravioleta atinja a Terra. Acontece quando a molécula de cloro reage com a do O3, fazendo com que se quebre e a camada se torne mais fina.
A existência de buracos na camada de ozônio é preocupante, pois a radiação não é absorvida chega ao solo, podendo provocar câncer de pele nas pessoas, pois os raios ultravioletas alteram o DNA das células.
O buraco na camada de ozônio também tem uma leve relação com o aumento do aquecimento global.
OS CFCs foram proibidos em diversos países e seu uso descontinuado aos poucos em outros. Com isso, houve uma queda no crescimento dos buracos. Em setembro de 2011, o tamanho era de 26 milhões de quilômetros quadrados. Ainda é um problema, porém o ritmo de crescimento diminuiu muito.
O consumo de substâncias que provocam a destruição na camada de ozônio também diminuiu consideravelmente no mundo todo. Em 1992 era de cerca de 690 mil toneladas, passando para cerca de 45 mil toneladas em 2011. Com a intensificação da fiscalização e conscientização dos consumidores, espera-se que este número caia ainda mais. De acordo com cientistas, a camada de ozônio deve se normalizar por volta de 2050, caso a redução no uso dos CFCs continue no mesmo nível.

4)      A proliferação excessiva de algas e bactérias no meio traz consequências resolvidas à longo prazo. Explique todo o mecanismo acerca dessa proliferação, bem como, os efeitos sobre o meio.
- Esse processo é a eutrofização que normalmente é de origem antrópica (provocado pelo homem), ou raramente de ordem natural, tendo como princípio básico a gradativa concentração de matéria orgânica acumulada nos ambientes aquáticos.
Entre os fatores impactantes, contribuindo com a crescente taxa de poluição neste ecossistema, estão: os dejetos domésticos (esgoto), fertilizantes agrícolas e efluentes industriais, diretamente despejados ou percolados em direção aos cursos hídricos (rios e lagos, por exemplo).
Durante esse processo, a quantidade excessiva de minerais (fosfato e nitrato) induz a multiplicação de micro-organismos (as algas) que habitam a superfície da água, formando uma camada densa, impedindo a penetração da luminosidade. Esse fato implica na redução da taxa fotossintética nas camadas inferiores, ocasionando o déficit de oxigênio suficiente para atender a demanda respiratória dos organismos aeróbios (os peixes e mamíferos aquáticos), que em virtude das condições de baixo suprimento, não conseguem sobreviver, aumentando ainda mais o teor de matéria orgânica no meio.
Em consequência, o número de agentes decompositores também se eleva (bactérias anaeróbias facultativas), atuando na degradação da matéria morta, liberando toxinas que agravam ainda mais a situação dos ambientes afetados, comprometendo toda a cadeia alimentar, além de alterar a qualidade da água, também imprópria ao consumo humano.

5)      “O lixo urbano é uma jóia”. Faça um comentário sobre a frase destacando as formas de controle que dão um destino ao lixo acumulado nos grandes centros urbanos.
- O lixo não. O lixo é a fase final do descarte de algo que não tem nenhum tipo de utilidade, seja para quem está descartando ou para terceiros. Antes de ser considerado lixo, qualquer material deve ser considerado resíduos sólidos. O conceito de resíduos sólidos é diferente do de lixo. Um resíduo sólido, embora não tenha utilidade para quem descarta, pode apresentar grande valor de uso para uma terceira pessoa. Por isso os resíduos sólidos urbanos pode ser considerado um joia, já que inúmeras pessoas conseguem obter renda reaproveitando ou reciclando vários tipos de resíduos.











Referências bibliográficas

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